Nosso edifÃcio corporal abriga uma infinitude de vidas. Todas colaboram harmoniosamente para sustentar esse edifÃcio, tão gigantesco, do ponto de vista delas, quanto as estruturas que nos rodeiam.
Neste vÃdeo, vemos a mitocôndria em ação, a usina que processa a energia para manter vivas e saudáveis as células do nosso edifÃco. Vejam quanta complexidade ao redor.
Ninguém pode ir longe sozinho. É preciso a colaboração de muitos para que as coisas se realizem. Disse o sábio: “eu sou invencÃvel, porque não disputo com ninguém”.
Quem quer que se ache absoluto deveria lembrar de vez em quando que sua vida depende do trabalho colaborativo de trilhões de bactérias.
Escrevi no meu livro o que resume essa (inter)dependência universal, marca singular deste mundo onde existimos: “Não há elemento, no sentido estrito, mas apenas sistemas caracterizados pelo modo como suas partes se relacionam e interagem com outros grupamentos, em nÃveis sempre mais abrangentes – um grande ecossistema de ecossistemas abertos em permanente evolução”.