Estou sempre a lamentar pelos cientistas das ciências humanas e naturais e também por algumas correntes filosóficas, sobre o mal que causam a si mesmo com seus preconceitos contra a Religião.
Ela ainda paga um alto preço pelas fogueiras acesas com o combustÃvel de livros e de inocentes, pela condenação aos estudos do genial Darwin, além de outras ambiguidades.
Além desse “carma”, muitos equÃvocos epistemológicos turvam a discussão sobre o assunto entre os estudiosos das ciências humanas e da natureza.
Uma excelente matéria da Folha de São Paulo de 06 de setembro de 2009 trata do beco sem saÃda a que chegaram os estudos cosmológicos. Vejam em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0609200901.htm
Essa é uma boa notÃcia, sinal de que há novidades a caminho. Mas vou adiantar o que está para chegar.
Os limites das ciências naturais, tal como são praticadas hoje, são fáceis de serem vistos, desde Kant aliás. É resultado da limitada capacidade sensorial de nosso instrumentos cientÃficos naturais e de suas extensões artificiais, sem falar nos limites da própria razão.
O poder da intuição é a resposta que a vossa ciência espera. Significa, nada mais, nada menos, que capacidade da mente ampliada, ainda um completo enigma para as ciências humanas e naturais, mas não para a ciência da religião, que já a domina há milênios.
Simon White, do Instituto Max Planck, fala em necessidade de “criatividade” para superar a crise da sua ciência. Eu trocaria a palavra, colocando “humildade” no lugar.
Eu falei sobre a Ciência da Religião em http://arnobio.org/ciencia-x-religiao. Tenho um artigo completo sobre o assunto, em http://www.gigamedia.com.br/loja/downloadx.asp?cmd=55.
Sobretudo, no livro “Autobiografia de um Iogue”, do filósofo e educador indiano Paramahansa Yogananda e, também, no seu livro “The Science of Religion”, ainda sem tradução para o português, os interessados encontrarão a visão mais profunda sobre o assunto.
Despindo-se dos preconceitos e com o espÃrito de abertura, porque não dizer de aventura também, que devem predominar na mente cientÃfica, os primeiros a chegar garantirão os melhores lugares.
Boa Sorte !